quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pêras em Calda

Eu sei, eu sei..a foto está HORROROSA, PÉSSIMA, mas garanto-vos que as pêras estam deliciosas!

Para aproveitar pêras que tenham em excesso, que era o meu caso e podê-las saborear ao longo do ano, que tal uma conserva das ditas??

Descascar as pêras, cortá-las em metades e retirar o caroço;
Lavá-las e colocá-las numa panela, com água a cobrir, 3 c. (sopa) açúcar amarelo, umas gotas de limão, 1 pau de canela e 1 raminho de hortelã;
Ligar o lume e deixar cozer (atenção, só aaté estarem cozidas mas firmes, pois as pêras cozem num instantinho);

Deixe arrefecer e deixá-las em frasco de vidro hermeticamente fechado (deitar tudo, incluindo a calda). Retirar apenas a hortelã!

Servir quando quiser e como quiser!

9 comentários:

Axly disse...

Devem ficar bem saborosas!
Kisss^^

ameixa seca disse...

Que bela ideia! Devem ficar deliciosas com o aroma da canela e da hortelã :)

Nela disse...

Olá futura mãmã,sabes o aspecto pode não ser o melhor, mas o que conta é mesmo o sabor, por vezes quando queremos que algo, fique melhor, se dá o contrário ;) também quando tenho muita fruta faço em calda, fica muito boa, e como tu dizes, dá para o ano inteiro,beijinhos e fica bem amiga.

Paula disse...

bom natal e um feliz 2009
bjs

xistosa, josé torres disse...

Ao tempo que andava para dizer isto.

Até os dois "bichos" estão com a língua de fora.

Sabem que "aqui" se come bem.

Doces ... gosto muito e sou guloso, mas não tenho muita paciência.
Mas há uns tempos, já uns bons meses, uma colega da m7mulher deu-lhe uma "catrafiada" de pêras rocha, mas todas de raça grande.
Como também vinha kiwis.
peguei nas peras e num tacho enorme, cozias, (pêras bêbedas).
Depois congelei-as em caixas que tive de comprar para ficarem ao alto.
Ainda há pêras por todo o lado.

Nela disse...

Olá Querida, passei para deixar um beijo, e saber se está tudo a correr bem, com a mãmã e os bébés, mas espero que sim amiga, beijinhos e olha logo já ponho um poste desejando Boas Festas as minhas amigas, beijocas,

xistosa, josé torres disse...

Cláudia

Na impossibilidade de visitar "Casa" por casa, (estou sem as ferramentas de trabalho - o portátil e o de secretária - e tenho que aproveitar um pouco, de sobras de tempo e disponibilidade, de quem me empresta este), também, pela pouca habilidade para formular lindos votos de festas felizes, deixo aqui a minha mensagem.

Por isso, Cláudia, mas como todos nós, deste "mundo pequeno" da blogosfera, não nos conhecemos pessoalmente, só as palavras, nos ligam, penso que assim se coaduna melhor à pessoa.
(Há sempre o misterioso de ... "como será?").

Mas com todos.
Todos sentimos interiormente a curiosidade de saber e ver ...

Eu, por muito que pense, jamais desenharei silhuetas, com ou sem feições.

Nas palavras vejo e revejo as pessoas.

Tenho a agradecer-lhe as palavras que me deixou "desenhadas" por aí ...

Ainda não sei quando, mas em Janeiro vou ser operado.

Vou fazer o(s) bypass(es)
Sou muito teimoso.
É que nunca senti nada que se relacionasse com o coração, só dores de cabeça que são cíclicas, desde muito novo.

Já agora se há a possibilidade de prolongar a estadia na Terra, vou aproveitar.
Levo tudo na brincadeira ...

Quem soube que tive problemas, mandou-me comer torradas com mel e canela.
É um "segredo" de longevidade!

Mas não é virtude nenhuma ... porque o mel é a única substância com "garantia vitalícia" !!!, rsss, rsss, rsss ..

Também para quem passa fome, tem a longevidade assegurada.

É verdade e está comprovado.
Quem passa fome, tem uma esperança de vida muito superior ao comum dos mortais.

Depois ...

Todos pensamos viver mais.

Costumo dizer que sou imortal.
Tenho a certeza disso!
E até agora ainda não me enganei.

Mas agora vou-me embora.
Deixo aqui os meus votos desta quadra.




O josé torres DESEJA À CLÁUDIA e A TODA a SUA FAMÍLIA, UM FELIZ NATAL

E

UM PRÓSPERO ANO NOVO de 2009



[...]

- Bom Natal, Gertrudes - disse Joana.
- Bom Natal - respondeu Gertrudes.
- Gertrudes, aquilo que disseste antes do jantar é verdade?
- O que é que eu disse?
- Disseste que o Manuel não ia ter presentes de Natal porque os pobres não têm presentes.
- Está claro que é verdade. Eu não digo fantasias: não teve presentes, nem árvore do Natal, nem peru recheado, nem rabanadas. Os pobres são pobres. Têm pobreza.
- Mas então o Natal dele como foi?
- Foi como nos outros dias.
- E como é nos outros dias?
- Uma sopa e um bocado de pão.
- Gertrudes, isso é verdade?
- Está claro que é verdade. Mas agora era melhor que a menina se fosse deitar porque estamos quase na meia-noite.
- Boa noite - disse Joana. E saiu da cozinha.
Subiu a escada e foi para o seu quarto. Os seus presentes de Natal estavam em cima da cama. Joana olhou-os um por um. E pensava:
- Uma boneca, uma bola, uma caixa de tintas e livros. São tal e qual os presentes que eu queria. Deram-me tudo o que queria. Mas ao Manuel ninguém deu nada.
E sentada na beira da cama, ao lado dos presentes, Joana pôs-se a imaginar o frio, a escuridão e a pobreza. Pôs-se a imaginar a noite de Natal naquela casa que não era bem uma casa, mas um curral de animais.
«Que frio deve lá estar!», pensava ela.
«Que escuro lá deve estar!», pensava ela.
«Que triste lá deve estar!», pensava.
E começou a imaginar o curral gelado e sem nenhuma luz onde o Manuel dormia em cima das palhas, aquecido só pelo bafo de uma vaca e de um burro.
-Amanhã vou-lhe dar os meus presentes - disse ela.
Depois suspirou e pensou:
«Amanhã não é a mesma coisa. Hoje é que é a Noite de Natal.»
Foi à janela, abriu as portadas e através dos vidros espreitou a rua. Ninguém passava. O Manuel estava a dormir. Só viria na manhã seguinte. Ao longe via-se uma grande sombra escura: era o pinhal.
Então ouviu, vindas da Torre da Igreja, fortes e claras, as doze pancadas da meia-noite.
«Hoje», pensou Joana, «tenho de ir hoje. Tenho de ir lá agora, esta noite. Para que ele tenha presentes na Noite de Natal».
Foi ao armário, tirou um casaco e vestiu-o. Depois pegou na bola, na caixa de tintas e nos livros. Apetecia-lhe levar também a boneca, mas ele era um rapaz e com certeza não gostava de bonecas.
Pé ante pé Joana desceu a escada. Os degraus estalaram um por um. Mas na cozinha a Gertrudes fazia muito barulho a arrumar as panelas e não a ouviu.
Na sala de jantar havia uma porta que dava para o jardim. Joana abriu-a e saiu, deixando-a ficar só fechada no trinco.
Depois atravessou o jardim. O Alex e a Chiribita ladraram.
- Sou eu, sou eu - disse Joana.
E os cães, ouvindo a sua voz, calaram-se.
Então Joana abriu a porta do jardim e saiu.
[...]



"A Noite de Natal" de Sophia de Mello Breyner Andersen

PARA O FIM FICOU O MAIS IMPORTANTE:

QUE A VIDA, QUE ESTÁ A COMEÇAR SEJA INFINITAMENTE FELIZ.

Gracy disse...

Passei p te desejar um feliz natal repleto de amor e paz e um novo ano cheio de realizaçoes, alegrias e saude.
Um abraço

Adriana disse...

Ideia divina...

feliz ano novo!!